quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Homofobia Não!

A homofobia consiste no medo e/ou desprezo a homossexuais.
Em 1948 a Organização Mundial de Saúde classificou a homossexualidade como transtorno mental. Porém, no dia 17 de maio de 1990 declarou que "a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão", tornando esse dia o dia internacional de combate a homofobia.
Todavia o Brasil conseguiu, mais uma vez, em 2010, o primeiro lugar no ranking como país mais violento do mundo em relação a homossexualidade. Essa pesquisa também revelou que a cada 36h é cometido um homicídio contra um homossexual. Nesse mesmo ano, 110 travestis foram mortos no Brasil, enquanto 14  foram mortos nos EUA. Apenas de janeiro a março de 2011, 65 homossexuais foram mortos no gigante verde e amarelo. Foi relatado também que a região brasileira mais homofóbica é o Nordeste registrando 43% dos homicídios.
Segundo um jovem que foi baleado no parque Garota de Ipanema (sul do RJ) no dia 14 de novembro de 2010 após a 15º Parada do Orgulho Gay, a violência contra homossexuais no local é frequente.
E por quê? Por causa da intolerância humana. Existem aqueles que não entendem que as pessoas amam quem querem e isso é um direito delas. Homofobia não!

Bruna de Morais Holanda

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Seria realmente interessante para a justiça erradicar o crime do meio social, quando na verdade ela é sustentada por ele?
A justiça existe enquanto existir o crime.

Stieg Larsson

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

As cotas são um meio de menosprezo e discriminação

"Em razão de algum processo hitórico depreciativo, teriam maior dificuldade para aproveitar as oportunidades do mercado de trabalho, bem com seriam vítimas de discriminação em suas interações com a sociedade". Essa é a desculpa que os governantes usam para justificar o sistema de cotas, mas será que tal sistema realmente funciona para igualar a importancia de negros, brancos, pobres e ricos?
Quem disse que se deve separar o que pertence ao negro do que pertence ao branco?
O sistema de cotas é apenas mais uma maneira de discriminação contra os afro-decendentes que, desta forma, são taxados de incapazes para o ingresso no ensino superior. Isso é errado. Em primeiro lugar, não existe raça pura no Brasil, todos são fruto de uma miscigenação. Sem falar que a capacidade de uma pessoa não se mede por sua raça, sendo que responder isso no ato da inscrição do vestibular já é uma forma de discriminação.
No Rio de Janeiro, a lei estadual 3524/00, de 28 de dezembro de 2000, garante uma reserva de 50 % das vagas nas universidades estaduais para a rede pública, municipal e estadual. A Universidade de Brasília e a Universidade do Estado da Bahia também aderem a tal sistema, reservando vagas por fatores sócio-econômicos, cor ou raça. E por que isso? Porque o sistema público de ensino é falido e arcaico e os governantes sabem disso.
Está na hora de por um ponto final nessa história. Quer uma vaga? Passe no vestibular. É hora de os governantes começarem a se preocupar com a educação do país e, ao invés de criar cotas nas universidades para o ensino público, reestruturá-lo garantindo bons professores e qualidade de ensino. Já no caso das cotas por questão racial, o fato é, independente da cor ou da raça, as pessoas podem conseguir o que quiserem se tiverem determinação o bastante. Aceitar uma vaga provinda de cotas é menosprezar a si mesmo.

Bruna de Morais Holanda

domingo, 2 de janeiro de 2011

Internet deve ser usada, mas usada com ética

Todos sabemos que copiar e colar é muito mais rápido e prático do que "perder" tempo pesquisando em enciclopédias, isso é fato.
Todavia, desta forma, o aluno não aprende, é um simples plágio.
Em primeiro lugar nem tudo que se encontra na Internet é verdadeiro. Qualquer pessoa pode postar o que quiser em tal meio de comunicação, como foi provado por Virgel Griffith, criador do WikiScaner (site no qual você descobre quem mexe nos arquivos da Wikipédia), sendo assim, pode-se aprender e/ou entregar um trabalho com algo que não está correto.
Com os antigos trabalhos manuscritos o aluno não necessáriamente aprendia, como também acontece hoje, mas é fato que se escrevia muito menos coisas erradas (ortografia) do que agora.
Não estamos dizendo que a Internet não deveria ser usada como meio de pesquisa para trabalhos, mas sim que deveria ser usada com ética. Como o jovem estudante Rodrigo B. de 15 anos, numa entrevista, afirma que, a Internet deve ser usada como complemento e não como único meio de pesquisa, sendo necessária a consulta de outros meios.

Bruna de Morais Holanda e Ana Carolina Rodrigues

Violência contra mulheres. Isso tem de acabar!

A violência contra mulher é "qualquer ato ou conduta baseado no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública quanto na esfera privada."
Apesar de vivermos em pleno século XXI, nossa sociedade ainda é demasiadamente machista, o que trás muitas consequencias para as mulheres, uma delas é a violência.
"A violência contra mulheres é uma manifestação de relações de poder históricamente desiguais entre homens e mulheres que conduziram à dominação e à discriminação contra as mulheres pelos homens (...)"
Não só aqui, no Brasil, mas também em todo o resto do mundo, mulheres são menosprezadas e mal tratadas de diversas maneiras. Na Suécia, por exemplo, 18% das mulheres já foram ameaçadas por um homem pelo menos uma vez na vida, 46% já sofreram essa violência, 13% já foram vítimas de violência sexual fora de uma relação e 92% que já sofreram de violência sexual após alguma agreção não apresentaram queixa à polícia. Assunto muito tratado no livro "Os homens que não amavam as mulheres" do jornalista, ativista político e escritor suéco Stieg Larsson.
Esse desrespeito a nós, mulheres, tem de acabar, nós somos tão importantes quanto os homens e merecemos equivalente respeito. Aqui no Brasil foi criada a Delegacia de Defesa a Mulher, para casos de violência desse gênero, porém é necessária a denúncia da vítima e uma maior punição aos que cometem essa violação aos direitos não só das mulheres mas também de todos os seres humanos.

Bruna de Morais Holanda

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O esporte não tem gênero

"Futebol é coisa de homem". Talvez esta frase estivesse correta em 1863, quando um grupo de homens de Londres reuniu-se para definir aa regras do esporte e no desenrolar de brigas entre eles, tal modalidade surgiu. Mas e agora? Futebol ainda é coisa de homem? Não.
Cada vez mais as mulheres vem se interessando e ganhando espaço nesse esporte, tanto aqui, no Brasil, o "país de chuteiras", como também em todo o resto do mundo.
O esporte não tem gênero. Quem nunca viu uma mulher usar uma frase como "jogar para escanteio", ficar irritada dizendo que foi falta e/ou gritar GOL quando a bola passa pelo goleiro e encosta na rede?
Nos EUA, por exemplo, os jogos futebolescos femininos geralmente tem maior público do que os masculinos. Sem falar que já existe até o Mundial Feminino, a versão da Copa do Mundo para mulheres.
Concluindo, as mulheres estão invadindo um campo antes considerado exclusivo dos homens e mostrando que podem conhecer e ser tão boas quanto ou até melhores que os marmanjos no tão amado futebol.

Bruna de Morais Holanda

Onde está o verde?

O verde de nossas florestas está se acabando!
A carta que Pero Vaz de Caminha escreveu a D. Manuel, rei de Portugal, em 1500, descrevia a exuberancia das florestas, com fartura de vegetação e vida. Tal exuberancia não impediu que os portugueses começassem a desmatar nossas terras e que essa sina continuasse até os dias atuais.
Os cientistas calculam que na Mata Atlântica contam-se mais de 10 mil tipos de plantas e centenas de espécies de animais. Já a Amazônia abriga cerca de 20% do total de espécies vivas do mundo. Porém, em sua maioria, nos dois casos, estão entrando em extinção.
E por quê? Por causa do egoísmo e ignorancia humanos que não compreendem que tanto nós quanto outros seres vivos precisamos dessas florestas.
Na Amazônia, além da devastação, foi construída a hidrelétrica de Balbina, um verdadeiro desastre ambiental, pois a quantidade de energia produzida é insuficiente para justificar tal construção, e para piorar, a energia advinda é usada para projetos mineradores que prejudicam o meio ambiente. Já na Mata Atlântica, além de menos de 7% de sua extenção original ter chances de sobreviver, existe uma intensa ocupação de suas áreas, onde hoje, cerca de 80 milhões de pessoas vivem.
É preciso acabar com isso. Criar mais programas de proteção ambiental e aprender a respeitar aos outros seres vivos, pois de forma contrária, nós, os seres humanos, vamos provar que somos tão irracionais quanto os outros animais, ou até piores, pois eles, pelo menos, nada fazem que possa prejudicá-los e aos outros também.

Bruna de Morais Holanda