segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Seria realmente interessante para a justiça erradicar o crime do meio social, quando na verdade ela é sustentada por ele?
A justiça existe enquanto existir o crime.

Stieg Larsson

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

As cotas são um meio de menosprezo e discriminação

"Em razão de algum processo hitórico depreciativo, teriam maior dificuldade para aproveitar as oportunidades do mercado de trabalho, bem com seriam vítimas de discriminação em suas interações com a sociedade". Essa é a desculpa que os governantes usam para justificar o sistema de cotas, mas será que tal sistema realmente funciona para igualar a importancia de negros, brancos, pobres e ricos?
Quem disse que se deve separar o que pertence ao negro do que pertence ao branco?
O sistema de cotas é apenas mais uma maneira de discriminação contra os afro-decendentes que, desta forma, são taxados de incapazes para o ingresso no ensino superior. Isso é errado. Em primeiro lugar, não existe raça pura no Brasil, todos são fruto de uma miscigenação. Sem falar que a capacidade de uma pessoa não se mede por sua raça, sendo que responder isso no ato da inscrição do vestibular já é uma forma de discriminação.
No Rio de Janeiro, a lei estadual 3524/00, de 28 de dezembro de 2000, garante uma reserva de 50 % das vagas nas universidades estaduais para a rede pública, municipal e estadual. A Universidade de Brasília e a Universidade do Estado da Bahia também aderem a tal sistema, reservando vagas por fatores sócio-econômicos, cor ou raça. E por que isso? Porque o sistema público de ensino é falido e arcaico e os governantes sabem disso.
Está na hora de por um ponto final nessa história. Quer uma vaga? Passe no vestibular. É hora de os governantes começarem a se preocupar com a educação do país e, ao invés de criar cotas nas universidades para o ensino público, reestruturá-lo garantindo bons professores e qualidade de ensino. Já no caso das cotas por questão racial, o fato é, independente da cor ou da raça, as pessoas podem conseguir o que quiserem se tiverem determinação o bastante. Aceitar uma vaga provinda de cotas é menosprezar a si mesmo.

Bruna de Morais Holanda

domingo, 2 de janeiro de 2011

Internet deve ser usada, mas usada com ética

Todos sabemos que copiar e colar é muito mais rápido e prático do que "perder" tempo pesquisando em enciclopédias, isso é fato.
Todavia, desta forma, o aluno não aprende, é um simples plágio.
Em primeiro lugar nem tudo que se encontra na Internet é verdadeiro. Qualquer pessoa pode postar o que quiser em tal meio de comunicação, como foi provado por Virgel Griffith, criador do WikiScaner (site no qual você descobre quem mexe nos arquivos da Wikipédia), sendo assim, pode-se aprender e/ou entregar um trabalho com algo que não está correto.
Com os antigos trabalhos manuscritos o aluno não necessáriamente aprendia, como também acontece hoje, mas é fato que se escrevia muito menos coisas erradas (ortografia) do que agora.
Não estamos dizendo que a Internet não deveria ser usada como meio de pesquisa para trabalhos, mas sim que deveria ser usada com ética. Como o jovem estudante Rodrigo B. de 15 anos, numa entrevista, afirma que, a Internet deve ser usada como complemento e não como único meio de pesquisa, sendo necessária a consulta de outros meios.

Bruna de Morais Holanda e Ana Carolina Rodrigues

Violência contra mulheres. Isso tem de acabar!

A violência contra mulher é "qualquer ato ou conduta baseado no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública quanto na esfera privada."
Apesar de vivermos em pleno século XXI, nossa sociedade ainda é demasiadamente machista, o que trás muitas consequencias para as mulheres, uma delas é a violência.
"A violência contra mulheres é uma manifestação de relações de poder históricamente desiguais entre homens e mulheres que conduziram à dominação e à discriminação contra as mulheres pelos homens (...)"
Não só aqui, no Brasil, mas também em todo o resto do mundo, mulheres são menosprezadas e mal tratadas de diversas maneiras. Na Suécia, por exemplo, 18% das mulheres já foram ameaçadas por um homem pelo menos uma vez na vida, 46% já sofreram essa violência, 13% já foram vítimas de violência sexual fora de uma relação e 92% que já sofreram de violência sexual após alguma agreção não apresentaram queixa à polícia. Assunto muito tratado no livro "Os homens que não amavam as mulheres" do jornalista, ativista político e escritor suéco Stieg Larsson.
Esse desrespeito a nós, mulheres, tem de acabar, nós somos tão importantes quanto os homens e merecemos equivalente respeito. Aqui no Brasil foi criada a Delegacia de Defesa a Mulher, para casos de violência desse gênero, porém é necessária a denúncia da vítima e uma maior punição aos que cometem essa violação aos direitos não só das mulheres mas também de todos os seres humanos.

Bruna de Morais Holanda